segunda-feira, 5 de abril de 2010

Dica de filme



Oiii galera, dia 15/05/10 estreia nos cinemas de todo Brasil o filme baseado no best sellers do autor sueco Stieg Larsson(1954-2004) Män Som Hatar Kvinnor (Os Homens que Não Amavam as Mulheres) o 1° da triologia Millennium.

Aqui está a sinopse para vocês que não leram o livro que me deixou completamente entorpecida, absorvida e impressionada até o "final".

Harriet Vanger desapareceu 36 anos atrás sem deixar pistas na ilha de Hedeby, um local que é quase propriedade exclusiva da poderosa família Vanger. Apesar da longa investigação policial a jovem de 16 anos nunca foi encontrada. Mesmo depois de tanto tempo seu tio decide continuar as buscas, contratando o jornalista investigativo da revista Millennium, Mikael Blomkvist, que não está em um bom momento de sua vida, enfrenta um processo por calúnia e difamação. Mas, quando o jornalista se junta a Lisbeth Salander, uma investigadora particular nada usual, incontrolável e anti social, a investigação avança muito além do que todos poderiam imaginar.

Imperdívelll!!!!!!!!

domingo, 4 de abril de 2010

O homem conectado com o mundo


O homem se mostra um ser que desde o seu nascimento é sedento de comunicação, esta se dá através da interação com o outro/ou outros, dentro de um meio social. O desejo de ampliar os seus horizontes através da troca de informações leva o homem no decorrer dos séculos a desenvolver estratégias para quebrar barreiras territoriais. Pierre Levy no Cap. VII de seu livro Cibercultura, traz a emergência do Ciberespaço como fruto de um movimento social, traçando para isso, o histórico da difusão da informática pessoal, que tem como objetivo o crescimento da comunicação, construindo assim um espaço de encontro, de compartilhamento e de invenção coletiva. O movimento social iniciado no final da década de 80 articulado por jovens metropolitanos cultos inventa assim o “verdadeiro” uso da rede telefônica e do computador pessoal, tendo o Ciberespaço como prática de comunicação interativa, recíproca, comunitária e intercomunitária, como horizonte do mundo virtual vivo e heterogêneo, intotalizável no qual cada ser humano pode participar e contribuir. Este espaço virtual possibilita sem dúvida a chamada mestiçagem descrita pelo Filósofo Francês Michel Seres, pois resulta numa interação cultural constante entre diversas comunidades, onde todos têm o direito de expressar suas idéias, construir ou consultar saberes, desenvolver assim, caso deseje, uma maneira autônoma de pensamento.

Sociedade da Informação: o papel da Escola

Na sociedade da informação a demanda por formação está em crescimento e a escola deve desempenhar um papel central no processo de orientação no uso desses recursos, que estão disponíveis nos mais variados espaços sociais. No meio desta gama de informações que possibilita cada vez mais a universalização dos conhecimentos desenvolvidos e acumulados pela humanidade, a escola deve adequar-se a nova realidade, para assim, poder organizar e sistematizar os saberes advindos do contato com o cenário tecnológico. Como cita o Filósofo Michel Serres em uma entrevista ao programa Roda Viva da TV Cultura, “a educação está na filtragem da informação”. Para Serres as novas tecnologias se apresentam como um instrumento de diálogo com a diversidade, retratando assim a cosmovisão contemporânea, que segundo a Prof.ª Maria Bonilla, tem mostrado que nenhum sistema pode ser olhado como se fosse isolado por completo e autodeterminado. Esta visão de diversidade é representado segundo Serres pelo ser Mestiço, aquele que deixa a dicotomia ocidente e oriente para ser universal, culto, que busca a diversidade e a dialética entre as ciências, sua realidade local e global. A explosão tecnológica possibilita assim, esta mestiçagem da sociedade contemporânea, pois é através dos seus instrumentos que a cultura e o saber tornaram-se globalizados, ou seja, possibilitou a relação entre os indivíduos pertencentes as mais diversas culturas, e que passaram a compartilhar seus saberes, e a partir daí, também a criar novos conhecimentos.